Em Riachão do Jacuípe, cidade situada à aproximadamente 200 quilômetros de Salvador, a promotora conseguiu a proibição da venda do leite in natura. Seria esse leite menos seguro do que o industrializado? De onde saiu essa ideia?
O leite in natura é consumido em muitas cidades do interior sem muitas intercorrências sanitárias, desde que o homem desenvolveu a pecuária. Toda recomendação que se tem em seu consumo é adotar a higiene comum ao manuseio de qualquer outro alimento e não consumi-lo sem antes fervê-lo.
Até poderia se cogitar que o leite industrializado é mais higiênico e mais econômico por receber cuidados desde sua origem. Esse é um ledo e perverso engano. A promotora que entrou com essa ação e o magistrado que sentenciou favoravelmente deve ter conhecimento da quantidade de ações nos juizados especiais espalhados pelo BRASIL, contra essas empresas que industrializam o produto. Quantas donas de casa foram surpreendidas por ratos, baratas e outros "prêmios" na caixinha? Pior é que só se percebe o prêmio depois de ter consumido todo o leite e ainda verificar que há algo mais dentro da embalagem que nunca, nunca mesmo, é transparente. Por acaso esqueceram-se da soda cáustica colocadas nos leites de várias marcas como forma de aumentar o rendimento desses idôneos fabricantes?
É chegado o momento de os doutores da lei, ciosos de fazer justiça, apontarem suas armas para o lado certo.
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